Açúcar cai em torno de 2% em NY nesta semana com aumento de produção previsto na Ásia 5k549
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Os contratos futuros de açúcar caíram nesta sexta-feira (13) nas bolsas de Nova Iorque e Londres. Com isso, a semana foi marcada por perdas expressivas na variação semanal. Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato julho/25 recuou 2,18% em relação ao fechamento da sexta-feira anterior (6), encerrando a 16,13 cents por libra-peso. Em Londres, os principais contratos também registraram quedas, com destaque para o dezembro/25, que caiu 3,21%, e o março/26, que recuou 3,24% no acumulado.
“Os futuros do açúcar bruto na ICE atingiram os níveis mais baixos em quatro anos nesta semana, uma vez que o início das monções melhorou as perspectivas de safra nos principais produtores asiáticos, como Índia, Tailândia e China, e com o início da colheita no Brasil, o maior produtor”, destaca a Reuters.
A pressão de baixa continua com a informação divulgada nesta sexta que a Tailândia, o segundo maior exportador do mundo, atrás do Brasil, espera aumentar sua produção na safra 25/26.
De acordo com a Reuters, na safra anterior o país já havia registrado um crescimento expressivo de produção, 17,6%, ao alcançar o total de 10,03 milhões de toneladas. Para temporada de produção 2025/26, com base em informações de Thawat Hamarn, diretor de estratégia e planejamento do Escritório do Conselho de Cana e Açúcar da Tailândia, a previsão é de 10,05 milhões de toneladas. Esse número ainda será revisto após a estação chuvosa, que termina em setembro.
Thawat Hamarn acrescentou que houve um crescimento da área plantada, mesmo com preços mais fracos de açúcar. “A área de plantio de cana-de-açúcar para a temporada 2025/26 foi de 10,5 milhões de rai (1.680.000 hectares), acima dos 9,7 milhões de rai da temporada anterior, um aumento de pouco mais de 8%”, afirmou o diretor.
Também nesta semana, na última segunda-feira (09), a Federação Nacional de Fábricas Cooperativas de Açúcar da Índia projetou que a produção de açúcar no país em 2025/26 deve aumentar 19%, na comparação com o ano anterior, para 35 milhões de toneladas, também citando uma maior área plantada de cana.
Nesta sexta-feira, na Bolsa de Nova Iorque, o julho/25 recuou 0,14 cents (0,86%), cotado em 16,13 cents/lbp. O outubro/25 caiu 0,13 cents (0,78%), negociado a 16,57 cents/lbp. O março/26 teve perda de 0,10 cents (0,58%) e encerrou a 17,13 cents/lbp. O maio/26 fechou a 16,73 cents/lbp, com baixa de 0,09 cents (0,54%).
Na Bolsa de Londres, os preços também registraram queda. O agosto/25 perdeu 100 pontos (0,21%), cotado em US$ 465,30/tonelada. O outubro/25 caiu 120 pontos (0,26%) e ficou em US$ 459,50/tonelada. O dezembro/25 teve recuo de 140 pontos (0,30%), negociado a US$ 459,10/tonelada. O março/26 fechou em US$ 463,20/tonelada, após perda de 170 pontos (0,36%).
Considerando a variação semanal, o julho/25 de Nova Iorque, que iniciou a semana cotado em 16,49 cents/lbp (fechamento da sexta anterior), registrou queda de 2,18%. O outubro/25 teve retração de 1,72%, partindo dos 16,86 cents/lbp da sexta anterior. O março/26 recuou 1,50% frente ao fechamento da sexta anterior de 17,39 cents/lbp. O maio/26 teve baixa de 1,41% na comparação semanal.
Em Londres, o contrato agosto/25, que começou a semana em US$ 476,10/tonelada (fechamento da sexta anterior), caiu 2,27%. O outubro/25 recuou 2,85% na comparação com o fechamento da sexta anterior. O dezembro/25 teve perda de 3,21% em relação à sexta ada. Por fim, o março/26 acumulou baixa de 3,24% na variação semanal.
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